É cambada, as coisas andam mudando e frases antigas não fazem mais o menor sentido. Antes empresários andavam de BMW, artistas eram presos contra vontade, prostitutas trabalhavam em esquinas e cientistas faziam...coisas de cientista. Hoje em dia tá tudo errado. Empresários entram em BMW de prostitutas, desconhecidos são presos para virarem artistas e os cientistas fazem...Drinks.
Drinques sólidos? Esferas de vodka que estouram na boca? Não, você não bebeu demais. A gastronomia molecular, famosa em todo o mundo pelas mãos de Ferran Adrià, saiu da cozinha e avançou para o bar.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, você já pode experimentar drinks feitos a partir da mixologia molecular, uma técnica que estuda a composição química dos ingredientes, assim como na cozinha do chef espanhol. “Com esses estudos, conseguimos transformar o estado físico de um drink ou mudar a textura de uma bebida, sem alterar o aroma e o sabor”, conta Heberson Hoerbe, o Herbie, sócio da Drink Design, uma empresa dedicada a bolar novos coquetéis.
Um exemplo são as pastilhas de vodca nos sabores café, amêndoa, damasco e laranja, criadas por Herbie a partir da adição de elementos atóxicos, típicos de farmácias de manipulação. Além desses produtos, o barmen também usa técnicas como esferificação e cozimento em forno a vácuo, como na cozinha molecular, para dar vida a essas invenções.
Que Elvis nos Ajude.
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